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Nosso país está enfrentando uma
verdadeira guerra civil entre a população normal e a bandidagem que vem dia a
dia avançando e se tornando mais e mais violenta e destemida, primeiro por ter
boa parte das policias em sua folha de pagamentos, em segundo lugar por sermos
um país de leis frouxas e um sistema carcerário mais frouxo ainda. E finalmente
por saber que a população de bem está desarmada e despreparada para se
defender, e se por acaso o fizer, ou seja, se defender de ataques de
assaltantes as policias e o frouxo judiciário são céleres em prender e punir.
A população honesta tem que fazer
uma pressão no legislativo preguiçoso para mudar o código penal, e que esse
faça aqueles que são uma ameaça a sociedade sejam mantidos fora dela, feito que
representam perigo para os cidadãos. E coisas como a que corriqueiramente vemos
nos programas especializados que um estuprador foi preso e que já havia sido
preso antes por meia dúzia de estupros. E pergunta que não quer calar: “O que
faz nas ruas uma criatura com meia dúzia ou mais de estupros, assassinatos,
assaltos, roubos, latrocínios e toda a sorte de crimes?” Criaturas com esse
currículo deveriam estar trancados e muito bem trancados, e não flanando leves e
fagueiros pelas ruas a cata de novas vítimas. E dando risada quando são presos,
pois sabem que em muito pouco tempo estarão nas ruas novamente. O Judiciário é
excessivamente benevolente, o código penal é para país de criminalidade igual a
da Suíça. A realidade é bem outra, muito mais dura e com números de estatística
criminal estratosférica.
O Código penal brasileiro deveria
ser multiplicado por pelo menos 10 vezes, e sem, essa palhaçada de progressão
de pena, diminuição da pena para cada dia trabalhado.Sendo ao invés disso
obrigatório o trabalho para não deixar tempo ocioso na cabeça de quem já está
pagando por atos abomináveis contra a sociedade. E também acabar coma baboseira
de que prisão é para “recuperar”, “re-socializar” ou coisa que o valha. Prisão
é para punir, para fazer pagar à sociedade os atos praticado contra a sociedade.
Sem essa de mordomias como visitas intimas, tv na cela, festinhas e
churrascadas regadas a cerveja, uísque e tudo o mais que sempre vemos na
imprensa. Prisão é para mostrar ao que desrespeita as leis que aquio se faz,
aqui se paga, e com dureza e não a “casa da mãe Joana” que são nossos
presídios.
Dá até vontade de rir se não
fosse uma coisa tão comprometedora como a falta de vontade dos estados e demais
administradores de presídios em executar o bloqueio de celulares dentro dos
presídios, nada mais fácil de realizar tecnicamente do que isso. Muitas
empresas privadas bloqueiam o uso de celulares dentro de suas dependências, por
que será que os presídios não conseguem? Não conseguem por que não querem. Se
bem que não iria adiantar muito pois com os guardas penitenciários que temos os
presos continuariam a ligar para fora dos telefones fixos de uso dos
funcionários dos presídios, alguém duvida?
Essa calhordice de pena máxima de
30 anos é outra coisa que tem que ser suprimida, pois se o bandido é condenado
a 129 anos de reclusão como essa pena passa a 30 anos, até seria aceitável se
fossem 30 por cada condenação e o termino de uma seria o inicio do cumprimento
da outra, sem progressão de pena, não dá nem para ouvir essa expressão sem
ficar indignado. Ah! Muito se fala que
essas coisas esdrúxulas e injustas que ofendem a sociedade são causadas pela
falta de penitenciárias, ora bolas, se faltam penitenciárias, construam-nas,
para estádios não faltou dinheiro, por que falta para penitenciárias?
O certo é que quem representa
perigo aos cidadãos de bem, deve ser posto em separado e lá ficar até que não
representem mais esse perigo. Mas sem esquecer que depois de 30, 40, 50 ou 60
anos no mínimo...
Só quem pode mudar qualquer coisa
nesse campo das penas é o Legislativo, e os governos estaduais e federal na construção
dos presídios. É fácil encher as caixas de e-mail dos deputados federais e senadores,
é só entrar no site de cada uma das casas e procurar os e-mails daqueles que não
fazem nada para mudar uma linha sequer na leis, seja na penal ou na lei de execuções
penais. Se estão todos tão dispostos a mudar o Brasil, esse seria um bom passo
a ser dado.
Feliz Ano Novo a todos!
Manoel Mesquita